A traumática experiência de um ataque espiritual na infância

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Se tem uma história na família que mesmo que eu quisesse não teria como esquecer é a que minha avó sempre conta que quando eu era pequeno, lá por volta dos meus 9 anos, “o diabo me pegou e me arrastou pra debaixo da cama”. Não foi exatamente isso, mas assustadora como tal. Duvida?

É claro que mainha conta isso com certo tom de brincadeira e durante muito tempo usou desse trauma para me repreender quando xingava ou fazia coisas erradas, mas até hoje não sabe ao certo o que me aconteceu naquele dia. E embora aquela forte experiência tenha sido marcante, não tem muito a ver com diabo. A verdade é que talvez tenha sido a primeira vez que tive um contato mais próximo com o mundo dos espíritos.

Desde pequeno trago comigo algumas experiências que além de não entender ou saber lidar, nem mesmo sabia definir o que rolava. Confesso que fui um criança meio “perturbada” nesse sentido, pois aconteciam umas coisas que me davam certo medo; sentia presenças que me assustavam e tinha “sonhos” meio mirabolantes e incompreensíveis pra minha cabeça de guri, mas ainda assim o medo não chegava a ser desesperador a ponto de me tornar um menino mijão que só queria dormir com os pais por causa do escuro. Pelo contrário! Eu queria era descobrir que diabo era aquilo, no bom sentido é claro.

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Talvez por isso quase minha vida toda tive insônia, e quando não conseguia dormir via e sentia esses tipos de coisas, mas acreditava que era minha imaginação de criança movida pelo medo de dormir só. Mas creia, não era bem assim não.

Algumas visões eram realmente assustadoras, meio demoníacas, talvez espíritos obsessores, desorientados e vampiros, mas tinha uma certeza: que eles não conseguiriam me fazer mal, então passava horas da noite olhando pra um mesmo lugar, meio que os desafiando, e percebia rápidas movimentações, faces distorcidas, barulhos e até sussurros, numa tentativa de chamar atenção, talvez de se comunicar, mas era sempre uma “comunicação de mão única”, pois algumas vezes que eu tentava me comunicar não tinha nenhum retorno e a “brincadeira” acabava. Era como se aquilo fosse só pra assustar mesmo ou talvez não conseguia sucesso na comunicação pelo meu despreparo e a forma agressiva/assustada com que eu me comportava.

O fato é que certa vez quando eu ainda dormia no quarto dos meus avós, tive a experiência de incorporar e foi terrivelmente assustador. Eu dormia em um colchonete ao lado da cama deles e antes não era comum as camas box, então tinha como rolar e “entrar pra debaixo da cama” no meio da noite, mas isso nunca havia acontecido normalmente. Naquela noite então não sei ao certo o que me aconteceu, pois eu não lembro de ter dormido ou se tive algum pesadelo, só sei que eu sentir estar em outro lugar e realmente podia sentir as sensações e o desespero de tudo até por algum motivo começar a me sentir sufocado e me debater, sem ar, como se alguém tivesse em cima de mim e tentando me sufocar, então, eu começei a gritar por socorro.

Mas cara, isso que você teve não seria o fenômeno da “paralisia do sono”? Não fossem as relações com experiências anteriores podia acreditar apenas nisso, mas algo muito além estava ligado àquilo. Lembro que quando minha avó acordou e acendeu a luz, ainda estava debaixo da cama deles, mas voltei a respirar e notei que a consciência foi sendo retomada, o que deixou claro uma coisa: a falta de ar, a perda de consciência e o desespero do que visualizei e senti não foi exatamente por estar naquele local, mas pela experiência em si., talvez até algo realmente tenha me arrastado pra debaixo da cama.

Assim como podemos utilizar a “projeção astral” para ter experiências fora do corpo, essas mesmas situações podem ocorrer sem serem projetadas, e ai não sabemos para onde podemos ser direcionados e com que tipo de espíritos podemos nos relacionar. Por isso o que aprendemos no Espiritismo é que precisamos estudar e cuidar da mente, do nosso corpo físico e espiritual, principalmente para se proteger de ataques desse tipos, geralmente vindo de espíritos obsessores que podem se manifestar através desses tipos de experiências nada agradáveis. Luz!

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josé roberto rios

Libriano, soteropolitano, confuso, iludido, traído, sobrevivente das minhas próprias guerras. Escrevo sobre o que passa pela minha cabeça, buscando entender nossos processos internos, mas quase sempre com aquela dúvida se o que vivo é real ou Isso É Coisa da Minha Cabeça?™

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